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Unidades de conservación y asentamientos rurales: contradicciones socioambientales en la producción del mundo de la sostenibilidad

Edvaldo Cesar Moretti, Angelo Franco do Nascimento Ribeiro

Resumen


El artículo aborda los conflictos existentes, por un lado entre la idea de una sustentabilidad relacionada con las Áreas Protegidas, presentadas inicialmente como espacios públicos relacionados con la conservación ambiental, siendo entendidas como alternativa al modelo de desarrollo centrado en la propiedad privada de la tierra y por otro lado como el uso de los elementos de la naturaleza como mercancía, y el uso de dichas áreas para determinados usos privados del patrimonio natural, observado en la experiencia acumulada en las investigaciones realizadas por el grupo de investigación Territorio y Ambiente de la Universidad Federal da Grande Dourados. El objetivo general entonces es el análisis de la producción de espacios en el proceso de implantación de las Áreas Protegidas y las contradicciones presentes en esta idea ya mencionada de la naturaleza asociada a la producción de “territorios de conservación” insertados en un “mundo de sustentabilidad” reflexionando sobre las posibilidades de superar la división entre la sustentabilidad ambiental y social presentada por las organizaciones sociales de los asentados en las áreas del entono de un Parque Nacional. La metodología utilizada para el desarrollo del estudio estuvo basada en la recopilación de los datos bibliográficos y georreferenciados existentes sobre el área, así como entrevistas a los actores involucrados en esta problemática y la tabulación posterior de dichos datos. Como área de estudio fue definida el entorno del “Parque Nacional da Serra da Bodoquena”, específicamente los asentamientos rurales Canaã, Campinas, Guaicurus y Santa Lucia, localizados en los municipios de Bonito y Bodoquena en el estado de Mato Grosso do Sul.

Palabras clave


naturaleza; sustentabilidad; asentamientos rurales; Áreas Protegidas.

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